A gripe canina, ou influenza canina, é uma doença respiratória causada por um tipo de vírus da gripe, o Influenza A. Muito contagiosa, ela é mais frequente durante as estações chuvosas e nos meses mais frios, mas isso não quer dizer que ela não ocorra no verão também.
Em geral, esta doença não costuma colocar em risco a vida do animal, mas, mesmo assim, é importante levá-la a sério. Além de poder evoluir para quadros mais graves, ela também causa muito desconforto ao paciente, da mesma forma que acontece conosco.
Como acontece o contágio?
Para que desenvolva a doença, o cão tem que ter contato com o vírus, especialmente
Na convivência com um animal contaminado;
No compartilhamento de bebedouros e comedouros com animal doente;
E no contato em parques, áreas de recreação e outros espaços, principalmente fechados, com animal que tenha o vírus.
Quais sinais ele pode apresentar?
A imunidade do cachorro vai determinar se ele apresentará ou não manifestações clínicas da doença. Dentre elas, as mais comuns são:
Tosse persistente
Coriza
Apatia
Febre
Perda de apetite
Olhos lacrimejantes
E a vacina?
Quem deseja proteger o doguinho da gripe canina, deve manter a imunidade dele em dia, fornecendo boa alimentação e muita água. Mas, é preciso também manter a vacinação da gripe canina e a vermifugação em dia.
A vacina deve ser aplicada nos cachorros ainda filhotes, a partir dos 80 dias, com um intervalo de 21 a 30 dias, reforçando a dose. Alguns tutores podem ficar receosos, já que em alguns casos o cãozinho possa apresentar alguns sintomas de gripe logo após ser vacinado. Mas não há motivos para se preocupar com isso: o máximo que vai acontecer são tosses esporádicas, pois a doença não se desenvolve totalmente a ponto de agravar ou desencadear uma pneumonia, por exemplo.